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Existência Numérica

Exposição sobre visualização de dados como linguagem artística emergente

Ambos&& idealizou a exposição, atuando desde a conceituação inicial do projeto para o edital do Oi Futuro. Os idealizadores Barbara Castro e Luiz Ludwig atuaram junto com Doris Kosminsky na curadoria para realizar a seleção dos artistas, disposição das obras, design de exposição e elaboração dos textos.
Além da exposição, o projeto conta com a publicação de um livro com pesquisadores internacionais de grande relevância para o campo da visualização de dados.
Ambos&& foi responsável pela coordenação geral da execução do projeto e a coordenação financeira como proponente do projeto, atuando junto com a produtora Denise Escudero.
Local
Oi Futuro do Flamengo
Temporada
18 de setembro a 18 de novembro de 2018
Visitação gratuita
Terça a domingo de 11h às 20h, exceto feriados

 

A prática artística de visualização de dados inclui diversos pontos importantes na reflexão e discussão sobre a sociedade contemporânea. Entre esses pontos estão subjetividade, vigilância e a própria noção de verdade. No campo da arte, tais questões podem ser abordadas de formas mais intuitivas ou especulativas, em contraposição com outras práticas aplicadas de visualização de dados. Independentemente do contexto, esta área de conhecimento ainda é pouco discutida e disseminada no Brasil. Nossa intenção, ao propor a exposição Existência Numérica, é introduzir o tema para fomentar discussões relevantes.

Dendrocronologia da imigração, 2018
Pedro Miguel Cruz
A obra emprega a metáfora dos anéis de tempo, vistos no corte das árvores, para indicar as migrações ao longo do tempo. Empregando microdados, o artista criou um algoritmo de posicionamento e acomodação dos pequenos elementos gráficos que representam grupos de cem pessoas e dez pessoas.

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Vasos sanguíneos de Lisboa, 2011
Pedro Miguel Cruz
Esse coração trata-se, de fato, da representação de dados do trânsito de Lisboa.
O autor identificou o coração como metáfora na geografia da capital portuguesa e tratou os problemas de mobilidade urbana como artérias entupidas em um sistema circulatório. Ao empregar essa metáfora, o pulsar do coração torna tangível uma visão ainda mais sutil: a
vitalidade coletiva de uma cidade.

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Sociedade Ego-Altruísta, 2018
Pedro Miguel Cruz
A obra apresenta a projeção de um sistema generativo, onde dados assumem personalidades que interagem entre si. Os egoístas, representados pela cor vermelha, tendem a se distanciar dos demais em busca de energia, enquanto os altruístas, em amarelo, tendem a se agregar e formar grupos.

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Declínio dos Impérios, 2010
Pedro Miguel Cruz
A obra demonstra a formação e a dissolução dos quatro grandes impérios coloniais marítimos: português, francês, espanhol e britânico.

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Fluxos da cidade, 2015-2016
Till Nagel e Christopher Pietch
Nesta obra, o visitante vê o fluxo do sistema de compartilhamento de bicicletas nas cidades do Rio de Janeiro, Nova Iorque e Londres. Os fluxos das bicicletas compartilhadas são apresentados ao longo de 24 horas, alternando pontos de vista como uma visão geral ou uma estação específica, de onde se podem identificar trajetos de origem e destino.

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Disritmia, 2018
Barbara Castro
A obra aborda em diferentes escalas três tipos de dados de forma a refletir sobre conectividade e vitalidade. Nela, o visitante pode ver um fluxo de números sendo projetado em três cores, azuis representando dados meteorológicos de vento e temperatura da cidade do Rio de Janeiro, vermelhos a partir dos dados de batimento cardíaco da artista, transmitidos continuamente para o Oi Futuro e amarelos que poderiam ser acionados pelo visitante. A diferença no ritmo dessas conexões e desses dados se alterna entre a confluência ou distinção dos movimentos. Desta forma, a obra discute o desafio de conectividade tecnológica e estética.

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Redes de nós, 2018
Doris Kosminsky e Claudio Esperança
uma projeção interativa onde se vê em fluxo os prenomes dos nascidos no Brasil a partir da década de 1930, obtidos a partir de uma base de dados do IBGE. Quanto maior a frequência de um determinado nome, maior será o seu tamanho. A obra discute o lugar do indivíduo na Internet, a falta de controle em relação à privacidade, o que nos separa e o que nos iguala. Em meio à emergência dos perfis falsos, o que nos diferencia dos robôs que habitam a Internet?

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Discurso do artista, 2018
Luiz Ludwig
A obra procura em tempo real por palavras na internet sobre o que é dito acerca da arte contemporânea em sites de galerias e prêmios. A obra discute a formação de discursos de arte e seus múltiplos agentes por meio da técnica de raspagem de dados ou scraping, que realiza extração sistemática e automatizada de páginas online.

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O apagar das luzes, 2018
Alice Bodanzky
Nesta obra vemos dados de orçamento de investimento de Ciência e Tecnologia (C&T) nos últimos 18 anos empregados para gerar uma escultura paramétrica de luz. Essa escultura utiliza a metáfora da pilha de moedas em que cada ano possui um diâmetro determinado pelo valor investido.

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FICHA TÉCNICA
EXISTÊNCIA NUMÉRICA

IDEALIZAÇÃO
Barbara Castro
Luiz Ludwig

CURADORIA
Doris Kominsky

ASSISTÊNCIA CURATORIAL
Barbara Castro

PROJETO EXPOGRÁFICO E DESIGN GRÁFICO
Luiz Ludwig

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO
Artur Amaral
Rodrigo Coutinho

PRODUÇÃO TÉCNICA
Caio Chacal

SUPORTE TÉCNICO
Plínio Piettro

ARTISTAS COLABORADORES
Pedro Miguel Cruz
Barbara Castro
Till Naguel e Cristopher Pietch
Dóris Kominsky e Claudio Esperança
Luiz Ludwig
Alice Bodansky

DESIGN DE LUZ
Luiz Paulo Nenen

WEBDESIGN
Lucas Luz

CENOTECNIA
Galpão 6Centos

MONTAGEM AUDIOVISUAL
NovaMidia

ASSESSORIA DE IMPRENSA
CWeA

MONITORES
Henrique Spitz
Julia Wlyra
Luana Vidinha
Luiz Felipe Ferreira
Shélida Silvério

AGRADECIMENTOS
Anette Hester
Claudio Esperança
Pedro Miguel Cruz
Pedro Reis
Mônica Camões

EQUIPE GESTÃO

PRODUÇÃO EXECUTIVA
Denise Escudero

ADMINISTRAÇÃO
Jacqueline Pires

CONSULTORIA PARA GESTÃO
DE RECURSOS INCENTIVADOS

Clarice Magalhães

OI FUTURO

CONSELHO GESTOR/ PRESIDENTE
Eurico de Jesus Teles Neto

CONSELHEIROS
Jose Augusto da Gama Figueira
Roberto Terziani
Suzana Gomes Santos

DIRETORIA EXECUTIVA/ DIRETORA PRESIDENTE
Suzana Gomes Santos

DIRETOR VICE-PRESIDENTE
Silvio Roberto Vieira Almeida

DIRETORA
Sara Crosman

CULTURA/ GESTÃO DE CULTURA
Roberto Guimarães

GERÊNCIA DE CULTURA
Victor D’Almeida

CURADORIA DE ARTES VISUAIS
Alberto Saraiva

CORDENAÇÃO DE CULTURA
Sérgio Ricardo Pereira

PRODUÇÃO DE ARTES VISUAIS
Claudia Leite

PATROCÍNIOS CULTURAIS
Luciana Adão
Joseph Andrade

MUSEOLOGIA
Bruna Cruz
Leyanne Azevedo

EQUIPE CULTURA
Jairo Vargas
João André Macena
Marcelo Stu
Marciel Oliveira
Raphael Fernandes
Yuri Chamusca
Zelia Peixoto

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